Juiz de Fora X ambiente sustentável

 Quando se fala em educação ambiental, deve-se pensar, ou melhor, repensar hábitos sociais para uma maior percepção do meio ambiente global e local, a dependência recíproca dos problemas e possíveis soluções e, principalmente, a importância do dever individual e daquele que abrange a todos os cidadãos no intuito de edificar uma comunidade mais justa e o ambiente sustentável.
Um destaque especial na reciclagem como uma saída para o problema do lixo é um modelo a ser seguido em todo país, visto que o consumo exagerado problematiza o modo de produção capitalista que vivemos muitas vezes encobertas pelas supostas “soluções da reciclagem de forma científica”. A prefeitura de Juiz de Fora, através da DEMLURB, passou a Usina de Reciclagem para a Associação Municipal dos Catadores de Papel, Papelão e Materiais Reaproveitáveis de Juiz de Fora (ASCAJUF). Será que apenas tal atitude basta? Fiz uma pesquisa, a título de curiosidade, sobre reciclagem de materiais e encontrei apenas duas instituições, uma em Vila Ideal e outra no Milho Branco. Se tiver mais, por favor, me atualizem.

Os principais problemas envolvendo nosso município estão ligados à expansão urbana e o comprometimento dos rios segundo pesquisa feita através de entrevistas, além dos representantes da UFJF que traçam parâmetros gerais do problema através das expansões territoriais para o topo dos morros e encostas, trazendo poluição e assoreamento dos rios. O maior exemplo que temos é o Rio Paraibuna que, através de estudos, sofre desse mal. A tendência é piorar, principalmente em áreas descobertas de vegetação. Em alguns pontos a sujeira é visível com lixo perto das margens e na água. Que cartão postal hein!

 Vários são os problemas que geram inúmeras discussões e conflitos em Juiz de Fora. Citando mais um, temos as antenas de rádio base de telefonia móvel. É a velha questão do consumo mencionado anteriormente, aquela vontade enorme de ver todos os aparelhos funcionando, deixam a todos cegos para os problemas socioambientais que vem com tais atos. A tecnologia surge para nos servir, claro, facilitar as coisas, mas se tivermos apenas uma visão unilateral dela, traz um falso entendimento sobre os prós e contras que podem afetar nosso dia a dia.

Visto que as questões são muitas, não menos importante, temos o conflito ambiental ligado à urbanização e as áreas verdes que ainda resistem na região. Um exame mais detalhado dos lados positivo e negativo do desenvolvimento são um grande passo para se estabelecer uma harmonia entre a ciência e a sustentabilidade local. Ouso até dizer “sustentabilidade mundial”. Juiz de Fora, tendo uma área urbana muito grande, deixa o índice de área verde, dependente do tamanho da população. Muitos dos espaços verdes que existiam foram fragmentadas e unidas à extensão urbana. Triste mas verdade!

 Não que nada esteja sendo feito a respeito dos assuntos citados anteriormente, temos os movimentos sociais, ONG`s, entre outros, que brigam por melhorias, timidamente, em Juiz de Fora... mas se são problemas recorrentes, talvez falte um olhar mais atencioso e atitudes mais acertadas dos representantes responsáveis para que sejam se não resolvidos de vez, minimizados ao menos.  Como cidadãos juizforanos precisamos ficar atentos. Pensem nisso.
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