Abrigos: lugares sociais de carinho que aguardam você


Se pararmos para pensar na real situação das crianças e adolescentes tanto em um âmbito geral quanto em nossa região, nos depararemos com velhos e conhecidos problemas, tais como: maus tratos, abuso e exploração sexual, fome e abandono, dentre outros. A exclusão social as deixam expostas e propensas a coisas ainda piores. Esse cenário de descaso, a meu ver, deve ser revisto e amplamente discutido na questão da vulnerabilidade social.

As instituições, responsáveis por cuidar física e emocionalmente das crianças e adolescentes que foram afastadas de suas famílias ou negligenciadas, por vezes precisam de muita ajuda para manter-se funcionando e atendendo de forma adequada; só os órgãos governamentais não suprem essa demanda. O abrigo foi uma das medidas de proteção indicadas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, grande triunfo ás práticas e serviços desenvolvidos. A partir daí a crianças passam a ter prioridade, já que antes tinham pouca importância em muitos casos.

O sonho de ter uma família faz parte da vida de milhares de crianças e adolescentes abrigados em orfanatos a espera de adoção. Mas infelizmente ainda hoje, há muito preconceito, principalmente quanto as crianças com mais de 2 anos. Posso dizer com propriedade, pois já estive em contato com muitas dessas crianças em abrigos de Juiz de Fora – alguns são irmãos consangüíneos-, que elas ficam encantas com as pessoas que aparecem para vê-las, recebem - as como se fossem uma delas e da um carinho excepcionalmente acolhedor. É uma experiência que só presenciando e fazendo parte dessas vidas para poder entender.

Muitas não tem a sorte de fazerem parte de uma família novamente. Nesses lares cheguei a ver desde bebês de meses de vida a moças e rapazes de 15 anos ou mais, que passaram a vida ali, e não tem a idéia de como é viver com pai, mãe, e irmãos. Ainda bem que, a vontade de adotar hoje esta maior, não só pelos casais que não podem ter filhos, mas os que tem e optam pela adoção para aumentar a família. Vejo como um ponto muito positivo tal atitude.

Atualmente, no Brasil, um processo de adoção pode durar, em média, quatro anos. A maioria dos cadastros está restrita aos municípios ou, em poucos casos, a um banco de dados estadual. Com o cadastro, perfis de crianças e casais serão armazenados e procurados em todo o sistema, o que vai facilitar na busca e encontro do perfil desejado.

Mesmo que você não tenha a intenção de adotar, mas queira conhecer e ajudar esses meninos e meninas sem lar de Juiz de Fora, temos várias instituições que adorariam te receber, e de braços abertos. Ninguém sabe ao certo quantas crianças e adolescentes vivem hoje em abrigos; ficando ali, torna-se definitivo o que deveria ser uma passagem provisória. Ajudem se puderem, conheçam se interessarem, vale à pena.

Abaixo segue o nome e o telefone das instituições em nosso município que aguardam você.

Casa da Providência
Rua São Mateus - 716 – São Mateus
Telefone: 32-3232-3164

Orfanato São Pascoal
Rua Pasteur - n/s- - Centro
Telefone: -3212-3714

Casa Maternal Maria Helena
Avenida dos Andradas - 275 - Centro
Telefone: 32-3212-2379

Lar Infantil Santa Luiza do Marilac
Rua Mariana Evangelista - 24- Poço Rico
Telefone: 32-3211-7746

Aldeias Infantis SOS de J. F.
Av. Juiz de Fora - 667 - Grama
Telefone: 32-3224-7240

Centro Infantil Monte Sião
Rua Maria da Conceição Marinho - 498 - Sª Cruz
Telefone: 32-3222-6393 

Lar Joana de Angelis
Santa Catarina - Juiz de Fora
Telefone: 32-3212-7631

Falta de medicação nas farmácias do SUS



A falta de medicações, principalmente as básicas é recorrente em várias cidades brasileiras. Fato que leva muitos trabalhadores, aposentados, etc a utilizarem seu orçamento mensal para conseguir dar continuidade ao tratamento necessário.

Pois bem, mas o que acontece para faltar medicamento, se muitos gestores afirmam ter?

Para melhor compreensão, vou associar a compra de remédio e farmácia a um Buffet de festas. Ao se contratar um Buffet, ou mesmo organizar uma festa, é preciso  ter uma noção de quantos convidados a festa terá. Daí faz-se um cálculo de x salgadinhos para cada pessoa, e mais  um pouco para não faltar.

Com as medicações é preciso fazer esse cálculo também, saber quantas pessoas toma a medicação x, e ter um pouco a mais para novos casos, para emergências. Isto para medicações de uso prolongado, por exemplo, para diabetes, saúde mental, hipertensão (pressão alta). No caso das demais medicações, quando são utilizadas apenas em curto período de tempo, por exemplo, antibiótico é feito o cálculo por estimativas dos últimos anos através de instrumentos de informação que apresentam índices de ocorrências de doenças e uso de determinadas medicações nos  últimos anos, isso aliado à  campanhas de  promoção e prevenção à saúde.

Ainda há algumas medicações de uso menos recorrente, que não tem como precisar o uso dele, podemos citar aqui como exemplo medicações utilizadas  em oncologia, em Juiz de Fora, é muito comum faltar medicações para tratamento da leucemia .

Dito isso é importante agora explicar porque falta medicação. Cada cidade possui sua especificidade, é importante verificar e notificar a ouvidoria de saúde para que esta consiga investigar os reais motivos da falta de medicação. Porém em Juiz de Fora, esse diagnóstico já foi realizados por alguns estudantes e  pesquisadores da área.

Conforme dito no último post sobre saúde aqui no blog, Juiz de Fora não possui uma atenção primária eficiente, ela não é uniforme, ou seja, igual em todos os bairros. A cidade ainda possui bairros sem cobertura de atenção primária. Isso dificulta um sistema de informação integralizado (interligando os serviços de saúde) para notificar casos rastreados. Além disso, uma mesma pessoa pode  ir em mais de um serviço para uma mesma queixa, ou controle mensal, e conseguir duas ou mais receitas, e conseguindo medicações para todas as receitas,e  assim acumulando em casa as medicações, caso algum mês não consiga, já terá sua reserva.
Sem uma atenção primária ideal e um sistema de informação eficaz contendo dados da pessoa, freqüência em serviços de saúde, diagnóstico, receita recebida, e se pegou medicação ou não, interligado com um sistema de notificação de casos,  e dados sócio cultural é impossível controlar estoque de medicação.

Porém o que fazer enquanto a situação não é estabelecida? Em um primeiro momento campanha de conscientização da população para que esta  não estoque medicação em casa. Depois treinamento de pessoal. Receitas de uso contínuo geralmente para controle da hipertensão arterial e diabetes (alguns de saúde mental também) tem um prazo de validade de  três meses. Isso significa que uma pessoa pode buscar sua medicação com a mesma receita três vezes, o controle é por dada e carimbo, só que os carimbos feitos de forma aleatória acaba por confundir a  muitos, que podem pegar no segundo ou terceiro mês, mais de uma vez a medicação.

A terceira ação a se fazer é procurar a ouvidoria de saúde da cidade para registro da falta de medicação, pois na ouvidoria é o canal que liga o usuário à gestão, é nela que  consegue-se reunir todas as queixas e  realizar o estudo sobre as causas, e buscar soluções exterminando as causas, e não apenas de forma paliativa, provisória como observamos possibilitando farmácias  da comunidade  fornecer a medicação que falta na unidade de atenção primária à saúde. é importante buscar a ouvidoria, pois o seu problema, a sua dificuldade pode ser de muitas pessoas, e a sua reclamação ajudar no diagnóstico social. Além disso, a ouvidoria tem condições de ajudar a pessoa em sua queixa.

Para finalizar nossa conversa de hoje, acrescento que a Ouvidoria de Saúde tem o papel de acolher não só queixas, mas elogios, sugestões, e ainda orientar o usuário sobre o sistema de saúde. Conforme dito anteriormente, é um instrumento  de elo entre os usuários e a gestão, e não um órgão punitivo ou apenas de defesa do usuário. Mas esse papo fica para outra oportunidade.


Juiz de Fora X ambiente sustentável

 Quando se fala em educação ambiental, deve-se pensar, ou melhor, repensar hábitos sociais para uma maior percepção do meio ambiente global e local, a dependência recíproca dos problemas e possíveis soluções e, principalmente, a importância do dever individual e daquele que abrange a todos os cidadãos no intuito de edificar uma comunidade mais justa e o ambiente sustentável.
Um destaque especial na reciclagem como uma saída para o problema do lixo é um modelo a ser seguido em todo país, visto que o consumo exagerado problematiza o modo de produção capitalista que vivemos muitas vezes encobertas pelas supostas “soluções da reciclagem de forma científica”. A prefeitura de Juiz de Fora, através da DEMLURB, passou a Usina de Reciclagem para a Associação Municipal dos Catadores de Papel, Papelão e Materiais Reaproveitáveis de Juiz de Fora (ASCAJUF). Será que apenas tal atitude basta? Fiz uma pesquisa, a título de curiosidade, sobre reciclagem de materiais e encontrei apenas duas instituições, uma em Vila Ideal e outra no Milho Branco. Se tiver mais, por favor, me atualizem.

Os principais problemas envolvendo nosso município estão ligados à expansão urbana e o comprometimento dos rios segundo pesquisa feita através de entrevistas, além dos representantes da UFJF que traçam parâmetros gerais do problema através das expansões territoriais para o topo dos morros e encostas, trazendo poluição e assoreamento dos rios. O maior exemplo que temos é o Rio Paraibuna que, através de estudos, sofre desse mal. A tendência é piorar, principalmente em áreas descobertas de vegetação. Em alguns pontos a sujeira é visível com lixo perto das margens e na água. Que cartão postal hein!

 Vários são os problemas que geram inúmeras discussões e conflitos em Juiz de Fora. Citando mais um, temos as antenas de rádio base de telefonia móvel. É a velha questão do consumo mencionado anteriormente, aquela vontade enorme de ver todos os aparelhos funcionando, deixam a todos cegos para os problemas socioambientais que vem com tais atos. A tecnologia surge para nos servir, claro, facilitar as coisas, mas se tivermos apenas uma visão unilateral dela, traz um falso entendimento sobre os prós e contras que podem afetar nosso dia a dia.

Visto que as questões são muitas, não menos importante, temos o conflito ambiental ligado à urbanização e as áreas verdes que ainda resistem na região. Um exame mais detalhado dos lados positivo e negativo do desenvolvimento são um grande passo para se estabelecer uma harmonia entre a ciência e a sustentabilidade local. Ouso até dizer “sustentabilidade mundial”. Juiz de Fora, tendo uma área urbana muito grande, deixa o índice de área verde, dependente do tamanho da população. Muitos dos espaços verdes que existiam foram fragmentadas e unidas à extensão urbana. Triste mas verdade!

 Não que nada esteja sendo feito a respeito dos assuntos citados anteriormente, temos os movimentos sociais, ONG`s, entre outros, que brigam por melhorias, timidamente, em Juiz de Fora... mas se são problemas recorrentes, talvez falte um olhar mais atencioso e atitudes mais acertadas dos representantes responsáveis para que sejam se não resolvidos de vez, minimizados ao menos.  Como cidadãos juizforanos precisamos ficar atentos. Pensem nisso.

Mais um ano passa e a população ainda vive mal.

Como diz em um artigo que eu li “Não há IOF especial para pobres quando eles financiam uma geladeira ou uma televisão. Não há isenção de IPI na hora de comprar um par de Havaianas; nem ICMS mais baixo sobre os alimentos e serviços.” Creio que nem mesmo os informais escapam desta fiscalização então, quem poderia fazer algo, precisa ter consciência da real situação dos mais humildes.
O que quero chegar com isso tudo? Se as pessoas pobres, que mal conseguem colocar comida na mesa todos os dias, passam dificuldades constantes para se ter o mínimo, com certeza lugar pra morar dignamente é que não tem. Sendo excluídos e marginalizados, mal tratados e vistos como perigo, acabam mendigando pela sobrevivência e morando, aqueles que tem em barraquinhos no alto dos morros.
Sendo uma cidade considerada de médio porte, com quase 600 mil habitantes, Juiz de Fora também passa pelos problemas das ocupações irracionais. Imóveis centrais, próximos ao transporte público e a centros populares de compra, atingem valores exorbitantes em curto período de tempo.
Juiz de Fora tem aproximadamente 3,8% de seu território constituído de favela, não parece muito, mas quando se vê a extensão e, junto com ela, os problemas de uma falta de estruturação, creio que da para assustar. Além de , quanto maior for à cidade, maior o público consumidor potencial para os traficantes - vamos combinar, tem bastante disso aqui -, sendo esta uma consequência do descaso que a gestão do nosso município vem causando.
Os espaços não são bem aproveitados e planejados. Só a estruturação do centro tem sido prioridade, e quem não tem um lugarzinho sequer pra viver e depende dos albergues (outra questão a ser tratado mais além)?
Como diz a Prof.ª Viviane Pereira “Quem são essas pessoas que vivem nas ruas da cidade expressando uma situação de pobreza extrema?” A miséria e a desigualdade são produtos históricos que se modificam constantemente. Sei que sua existência esta diretamente associada à origem da questão social, mas pode-se fazer algo para mudar tal característica, e assim dar mais dignidade a população como um todo.
Olha que nem há dados suficientes para um estudo sobre a população de rua de Juiz de Fora – aqueles que de fato sem moradia vivem nas ruas -, ainda menos a quantidade e extensão das favelas. Perdeu-se muito nos últimos anos, veículos com o mercado formal e informal de emprego, podendo ser comprovado ao ver as gigantescas filas no Ministério do Trabalho e em outras pesquisas relacionadas.
O que falta é fazer uma análise do real e interferir sobre os desafios atuais a serem enfrentados para a sociedade local. Juiz de Fora já teve um passado próspero e é de certa forma, um sinônimo de melhoria para as cidades vizinhas menores. Mas não há crescimento esquecendo-se do que é mais importante em uma cidade: a população, toda ela. Sendo ano de eleição ou não, a cidade continua depois, algo precisa ser feito hoje.
Um abraço,

Priscilla.

E a saúde como vai?



Não pergunto se você está doente ou não, mas se está bem  fisicamente, psiquicamente e socialmente. Vai bem no emprego, no seu bairro, na sua cidade, anda dormindo bem, sem ansiedade, se alimentando adequadamente, e as relações familiares, tem adoecido?

Pois é isso tudo é saúde. Não estar bem com dor nas costas, febre, dores diversas não é saúde, é doença.
Por isso agora em época eleitoral devemos tomar cuidado com as promessas de candidatos, principalmente envolvendo saúde, uma vez que por ser a maior reclamação da população, torna-se carro chefe, o tema que mais enfatizam nas campanhas eleitorais.

Para se ter uma sociedade saudável, não basta prometer mais médicos e hospitais.  Precisamos de saúde e não curar doenças, aliás, quem quer adoecer?

Um bom plano de saúde  é um bom plano de governo como um todo. Uma vez que  a Organização Mundial de Saúde conceitua, define saúde como o bem estar bio-psico-social. Ou seja, se temos muito desemprego, muita violência, não temos saúde. Estaremos doentes, e nesses casos não é hospital que  cura essa doença, e sim projetos e iniciativas sociais eficazes para toda a cidade  e não apenas para um pessoa.

Assim, vale dizer que  um bom programa de governo é aquele que prioriza toda a sociedade e não apenas  a tentativa de diminuir doenças da população. No entanto, uma questão surge: como acabar com as filas de espera, falta de vagas nos hospitais, demora para cirurgias, falta de medicação, etc.

A primeira iniciativa é ter uma atenção básica uniforme em cada município. Isto significa dizer que  Unidades de Atenção Primária (UAPs), conhecidas como postos de saúde ou unidades básicas de saúde, com a Estratégia Saúde da Família implantada, e ainda o Núcleo de Saúde da família, que conta com apoio de médicos especialistas, fisioterapia, psicologia, dentre outros profissionais.

Em termos de Juiz de Fora isso  representa além de assegurar não só  acessibilidade aos serviços de saúde, como também  uma descentralização dos serviços (aqui  tratando descentralização não como princípio do SUS, mas como um mecanismo de mobilização urbana). Ou seja, uma pessoa que precisará  de uma consulta com o cardiologista, não precisará ir ao Pam Marechal, para esta consulta. Ou seja, uma iniciativa que ajuda não só na saúde da população, mas  na questão do trânsito, transporte urbano, etc.

Com uma atenção primária eficaz, diminuiremos a demanda dos demais níveis de atenção à saúde: secundária (ambulatórios especializados como o Pam Marechal)  e terciário (os hospitais). Dessa forma, se  a demanda , encaminhamentos a esses serviços diminuírem, uma vez que os problemas conseguem ser resolvidos na atenção primária, as filas de espera tendem a diminuir, já que a população e adoecerá menos. Pois a função da atenção primária é prevenção e  evitar agravos de saúde.

Caso o gestor queira diminuir em um tempo mais hábil as filas, ele poderá lançar mão de alguns programas (por exemplo mutirões), convênios (com laboratórios, a partir de licitação para diminuir espera de exames).

Com a população adoecendo menos, haverá menos gastos logo poderá se investir mais em pessoal, em treinamentos. O benefício será de todos.

Diante deste exposto, cabe aqui dizer que, o Estado tem sim dever de prover a saúde conforme  assegura a constituição, mas nós  podemos ajudar, não só cuidando e prevenindo doenças, mas votando em pessoas com compromisso.


Propositalmente eu apenas citei a questão da falta de medicação. Pois estarei abordando esse tema numa próxima postagem, até lá!

Feira de Ðomingo, muda de local ou não?

A feira da bagunça na Av. Brasil quase toda população adulta conhece. É um local de diversão, de entretenimento, e como muitos sabem, é o ganha pão de muita gente.
Proprietários de veículos antigos aproveitam para se reunir, motoclubes, só gente do bem.

É a oportunidade que a maioria dos comerciantes ambulantes tem de ganhar um extra, além disso, se você quiser comprar um automóvel usado, basta passear no Terreirão do Samba (nome ridículo e fictício de algo que não ocorre ali), sempre tem algo interessante neste espaço.

Claro, tem o corre-corre dos DVD's piratas, tem a "barraca da dentadura", que está lá, cheia de dentaduras usadas; (um baldinho com água; o cidadão 'lava a dentadura no baldinho', experimenta, e se não servir, experimenta outra; sempre lavando no baldinho.)


Sacanagem a parte, você encontra a barraca de ferramentas do José Luiz, do Fernando, do Gilberto. Encontra portão de aço que estava na casa de alguém abandonado, encontra espelho para sua esposa colocar no quarto, relógio de parede... botina usada, nova... Come pastel, come churrasquinho, come coxinha... bebe refrigerante, cerveja, bate papo com os amigos, e quando menos percebe, sua esposa está voltando com as compras e te pega pela orelha para ir embora "tentar almoçar".


Começou bem o domingo; passeou, viu os amigos, fez um lanche diferente, sua esposa fez compras. O domingo não poderia ser menos produtivo, e agora você pode tirar aquela soneca gostosa, enquanto os barraqueiros estão juntando suas mercadorias, pagando os ajudantes e contabilizando os lucros.

A feira de domingo, não digo a oficial de verduras, digo a do lado de cá, é sempre uma oportunidade grandiosa de lidar com gente da melhor qualidade, gente do bem, que está ali para ganhar com o próprio suor algum dinheiro para pagar as contas e movimentar nossa economia.

A atual administração está com projeto de tirar a feira daquele lugar, e o projeto já está em andamento, e os feirantes (oficiais) terão que se contentar em trabalhar nas márgens da Av. Brasil em frente ao Tupinambás, o que impede frontalmente que a feira da bagunça possa acompanhar.

Alguém tem dúvida que é a feira da bagunça que alavanca a feira oficial?
Pois é.

Depois de tirar o sustento dessa gente, o que mais a atual administração quer de nós?
Voto?

_Feira de domingo na Av. Brasil vista do lado de cá
Se você não tem um programa legal para domingo de manhã, vale a pena passear na feira.

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